domingo, 29 de março de 2009

Próximas Atualizações e Conceitos

Em relação ao blog, atualizei e organizei o que foi possível até o momento. O layout seria personalizado, mas como estou desprovido de tempo e ferramentas não foi possivel fazer tais atualizações até o momento.

Quanto ao pdp, provavelmente amanhã haverá um rascunho sobre a parte física (Montagem, material, organização) aqui no blog.

Segue abaixo minha parte da pesquisa.

2 CONCEITO DE ARTE
Do latim ARS, significa habilidade. Pode ser definido como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e idéias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores. Porém, o conceito de arte é muito subjetivo variando conforme a época, lugar e até mesmo individuo.

Segundo a definição do novo dicionário Aurélio, arte é “a atividade que supõe a criação de sensações ou de estados de espírito, de caráter estético, carregados de vivência pessoal e profunda, podendo suscitar em outrem o desejo de prolongamento ou renovação. A capacidade criadora do artista de expressar ou transmitir tais sensações ou sentimentos”.

Segundo E. H. Gombrich (2000), historiador de arte, “nada existe realmente o que se possa dar o nome de Arte”. Qualquer coisa pode ser chamada de arte desde que alguém a considere assim, não precisa ter sido feito por um artista plástico, ou um designer.

No caso de Stelarc a arte pode ser conceituada como a forma para difundir suas idéias e conceitos da necessidade do aumento das capacidades corpóreas do ser humano para se adaptar melhor à vida do século XXI.





3 CONCEITO DE DESIGN
Qualquer processo técnico e criativo, que se relaciona á configuração, elaboração, concepção e especificação de um artefato denominam-se Design.
“Segundo o “Oxford Dictionary” foi no ano de 1588 que, pela primeira vez, o termo “Design” foi mencionado e descrito como:
- Um plano desenvolvido pelo homem ou um esquema que possa ser realizado.
- O primeiro projeto gráfico de uma obra de arte.
- Um objeto das artes aplicadas ou que seja útil para a construção de outras obras”.
(BÜRDEK, 2005, pg15).

Design refere-se ao projeto visual e funcional de um produto. É adaptar um produto às necessidades dos seus usuários, cativar o seu uso através da estética, aplicar conceitos e usabilidade à sua forma.
Alguns associam o design à produção de imagens ou manipulação de um software específico. No entanto, os softwares são apenas ferramentas e não garantem a qualidade do projeto. A definição do que é design vai muito além, afinal, design é uma área projetual que tem a responsabilidade de gerar desempenho, qualidade, durabilidade e aparência a um produto, tendo assim um projeto individual para cara trabalho. Exige planejamento, pesquisa, criatividade e técnica.
É inevitável ressaltar o Design de Hipermídia, que de uns tempos para cá têm se tornado um dos principais meios de comunicação e expressão, consistindo basicamente em possibilitar a leitura de alguma informação sem necessariamente ter como ordem, começo, meio e fim, e sim ser adaptada de acordo necessidade do usuário. Um documento hipermídia contém imagens, sons, textos e vídeos.
“o Hipertexto é um conjunto de nós de significações interligados por conexões entre palavras, páginas, fotografias, imagens, gráficos, seqüências sonoras etc. Dessa forma, as narrativas digitais superam as limitações da tradição da oralidade da escrita, pois não buscam sentido em isolar ou fragmentar o sentido do texto ou do discurso, mas, ao contrário, em ampliar a rede de significações”.(NOJOSA, 2007,pg 74)
A função do design, além da estética, é tornar um produto funcional. Sendo assim, os trabalhos de Stelarc não poderiam ser anexados ao campo do design por não serem funcionais e apenas exprimirem por meio de obras de arte as idéias por trás de algo que se trabalho pode vir a se tornar funcional, somente assim passando a ser tratado como design.




4 CONCEITO DE TECNOLOGIA
Do grego “teckne”, que significa arte ou técnica; junto com a terminação “logos”, que se entende por ciência, tecnologia é vista como conhecimento, interpretação, aplicação e estudo da técnica. É o “estado da arte” da técnica, não estando assim restrito ao cenário capitalista. Também pode ser definida como o conhecimento técnico acumulado, a capacidade ou a arte necessária para produzir, de maneira geral, empregando técnicas e ferramentas, novas e antigas com a mesma finalidade, porém com melhores resultados, ou outros usos variados contanto que sejam capazes de criar, transformar e modificar.

As obras de Stelarc usam essa tecnologia como matéria prima para a arte, onde sua “tela” é seu próprio corpo e suas “tintas” são partes mecânicas e equipamentos eletrônicos.

Escrito por André Jorge, Guilherme Oliveira e Maria Júlia.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Primeiro rascunho [pdp]

Primeiras ideias do grupo para as paginas do pdp dentro do novo conceito do site


primeiro rascunho:




rascunho trabalhado:



rascunho trabalhado2:

segunda-feira, 23 de março de 2009

Desenho...


Desenho feito para o site e pdp..
ainda será pintado no photoshop e possivelmente modificado...
feito dia 23/03/09 por Maria Julia

OBRAS DE STELARC - CONCEITO

As obras de Stelarc concentram-se na expansão das capacidades do corpo, considerado obsoleto pelo artista por não ser nem muito eficiente e nem muito durável, dependendo de fatores como idade e saúde para que funcione corretamente.

Temos como alguns exemplos dessas obras de expansão das capacidades corpóreas uma orelha que o artista implantou cirurgicamente em seu braço esquerdo, sendo essa criada em laboratório a partir de células humanas e futuramente será colocado um chip na mesma para que através de uma conexão Bluetooth os sons produzidos no braço de Stelarc sejam enviados para um computador e possam ser ouvidos. Ou ainda um braço robótico com movimentação independente acoplado ao seu próprio corpo, sendo controlado por eletrodos posicionados nos músculos de seu braço.

Para Stelarc o corpo chegou a um patamar na evolução onde não consegue mais lidar com a quantidade de informações e ações necessárias atualmente, sendo preciso criar tecnologia para realizar o que o corpo não é capaz e a única estratégia para continuar a evolução seria implantar essa tecnologia ao próprio corpo humano, criando um ser humano híbrido que une o sintético ao orgânico.

Não faz mais sentido ver o corpo como um local para a psique ou o social, mas sim como uma estrutura a ser monitorada e modificada. O corpo não como um sujeito, mas como um objeto. - NÃO UM OBJETO DE DESEJO, MAS UM OBJETO DE PROJETO (STELARC, apud DOMINGUES, 1997, p.54).


Vale ressaltar que Stelarc não produz suas obras com a intenção de aplicá-las exatamente como são e sim de expressar e divulgar sua idéia de corpo obsoleto em uma experiência direta, fazendo com que o conceito do corpo obsoleto seja visto numa aplicação real e não apenas na teoria.




REFERÊNCIAS:

DOMINGUES, Diana. A Arte no Século XXI – A Humanização das Tecnologias. São Paulo: Editora Unesp, 1997.

GAYA, Adroaldo. Será o corpo humano obsoleto?. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-45222005000100013, 2005

http://en.wikipedia.org/wiki/Stelarc - 05/03/2009 - 16:50

http://www.ctheory.net/articles.aspx?id=71 – 05/03/2009 – 16:47

http://www.stelarc.va.com.au/arcx.html - 05/03/2009 - 16:32

http://www.stelarc.va.com.au/redesign/redesign.html - 05/03/2009 - 16:34

BREVE BIOGRAFIA DE STELARC

BREVE BIOGRAFIA DE STELARC

Stelios Arcadiou nasceu em 1946. Nativo de Limassol, Chipre. Artista performático que com o pseudônimo de Stelarc, utiliza próteses robóticas, sistemas de realidade virtual, instrumentos médicos, a Internet e o próprio corpo para explorar o corpo humano.
Apresentou-se em larga escala nos Estados Unidos da America, Europa e Japão, em teatros experimentais e em festivais de dança e música.
Inspirado na teoria do corpo obsoleto, Stelarc compôs obras como “A terceira mão”, o “Hexapod”, “a Cabeça cibernética”, dentre outras, e realizou vinte e cinco suspensões corporais por meio de ganchos em diferentes posições do corpo e em locais das cidades como parte de sua arte conceitual.

Stelarc suspendendo o próprio corpo
Foto: http://www.monash.edu.auEm 1995 recebeu uma bolsa de 3 anos de estudos pela Comissão Australiana de Artes Visuais e mudou-se para a Austrália, local onde atualmente trabalha e vive.





Escrito por Felipe Oliveira (que ainda não esta conseguindo postar no blog)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

CONSIDERAÇÕES FINAIS


Com a pesquisa iconográfica e a teórica, pesquisando o conceito de arte, design e tecnologia vê-se que esses possuem diversos significados dependendo da época, e classificar algo como design ou arte é algo muito mais pessoal do que técnico, dependendo do observador e do artista como foi dito por E. H. Gombrich.
O artista Stelarc usa a tecnologia, capacidade ou arte de construir usando técnicas novas e antigas, como meio de expressar o seu pensamento de "corpo obsoleto" e ao mesmo tempo chocar aos outros.
A pesar das obras de Stelarc falarem do melhoramento do corpo humano essas não podem ser classificadas como design pois segundo Bürdek (2005, pág 15) design é "Um objeto das artes aplicadas ou que seja útil para a construção de outras obras" resumindo design seria algo que possui alguma útilidade, diferente da arte que é um meio de expressão do artista.
Ao nos focarmos na obra “HEXAPOD” de Stelarc percebemos que, como foi dito por Marcelo Franz, não só ele mas muitos outros artistas e designers pegavam como referência a natureza para efetuarem e potencializarem suas obras, isso por que o ser humano sempre teve um respeito muito grande pela força dessa. Esse respeito vem de séculos atrás onde diversas culturas misturavam o ser humano com animais para mostrar poder ou divindades.
É possível concluir que para ajudar a expressar sua teoria de corpo obsoleto o artista stelarc usou a natureza como referência para potencializar o corpo humano, a tecnologia como um meio e que suas obras possivelmente poderiam ser confundidas com design por apresentarem muitas características técnicas e poderem vir a causar algum beneficio a humanidade se pesquisadas a fundo.





Escrito por Maria Júlia

ANTROPOZOOMORFISMO E HIBRIDISMO

ANTROPOZOOMORFISMO E HIBRIDISMO

“Híbrido
do Lat. hibrida ou hybrida http://www.priberam.pt)

“Os egípcios eram politeístas. Adoravam vários deuses, em cerimônias patrocinadas pelo estado ou pelo povo. Geralmente os deuses possuíam formas de animais (zoomorfismo) ou uma mistura de homem e animal (antropozoomorfismo)”.( http://br.geocities.com)

Desde a antiguidade o ser humano se depara com pensamento de que seu corpo é obsoleto comparado ao meio do qual veio, a natureza. O fato de não poder controlar ou superar, algo que a principio julga inferior, como o corpo que possui, fez com que a humanidade criasse um respeito imenso por essa.

“Talvez tudo se explique pela desconfortável maneira como nossa espécie se relaciona com seu passado animal. Ou, dito de modo menos impactante, negamos culturalmente, embora saibamos por instinto e genética, o peso dessa verdade desde quando ela ainda não era formulada teoricamente, mas pressuposta por uma incômoda certeza atávica gravada em nossos comportamentos e atos não racionalizados. É uma consciência que nos ficou como rescaldo do processo evolutivo, anterior ao conhecimento da própria evolução das espécies, da qual somos parte, herdeiros e continuadores.” (MARCELO FRANZ, 2008, p,1)

Pintura feita por Boris Vallejo
Foto: (http://www.centaursite.com)
Há vestígios de inúmeras culturas que em busca de melhorar o próprio corpo fantasiavam criando seres antropozoomórficos, característica atribuida aqueles que são metade homem e metade animal, com habilidades animais e extremamente superiores a dos humanos. Esses seres, em sua maioria , eram ditos como monstros em certas culturas, devastando civilizações e causando terror na sociedade, como o minotauro. Porém para alguns povos como os egípcios e astecas, os seres metade homem metade animal eram visto como divindades, que além de possuírem a racionalidade humana e a aparência meio animal possuíam também atributos especiais resultantes da fusão de ambos.
“Marca do sobrenatural, do maravilhoso e do fantástico, a metamorfose se manifesta nos ritos e narrativas ancestrais de três modos distintos: antropomorfismo (atribuição de características humanas a seres vivos ou a elementos naturais), zoomorfismo (atribuição de características animais a humanos) e antropozoomorfismo (característica atribuída aos seres cujo corpo é parte humano, parte animal). É um tema-chave de várias mitologias, e se constitui como um dos mais importantes aspectos da ação divina. Só os deuses, pelos motivos mais variados, podiam metamorfosear a si próprios e aos outros, fazendo desse poder um instrumento para atingir os seus desígnios.(...)Ao longo do tempo, em diferentes contextos culturais que partem do ritualístico para a arte, nota-se uma infinidade de relatos de metamorfose em que sacerdotes, iluminados, divindades e demônios costumam tomar a forma de animais, compondo aspecto inusitado e anormal, que reforça a sua grandeza (benigna ou maléfica), justificando o temor dos crentes.” (FRANZ, Marcelo, 2008, pdf.pg.2)
Ré, Deus Egípcio
Foto: www.imagick.org.br
Anúbis, Deus Egípcio
Foto: www.imagick.org.br

“Em algumas culturas antigas, os deuses adquiriam aparência animal (zoomórfica) por se acreditar que traziam os melhores atributos físicos e mentais desejáveis ao homem, como a velocidade de um puma. Os egípcios mesclaram aspectos animais com humanos (antropozoomorfismo), como Rá, O Deus Sol, com o corpo de homem e cabeça de falcão.” (www.comunidadeespirita.com.br)
Hoje em dia a idéia de corpo obsoleto ainda existe, e se mostra presente constantemente. O homem, muitas vezes, ainda tem como referência a natureza que sempre nos ajuda a fazer mecanismos mais fortes, eficientes ou nos leva a auto superação do próprio corpo, como o artista Stelarc faz. Mesmo que não cultuemos mais os seres metade homem metade animal e nem os temamos mais esses sempre se fazem presentes em nossa sociedade e futuramente podem vir até mesmo a existir com base na tecnologia que, como Stelarc, cientistas vem criando.



Escrito por Maria Júlia, Felipe Oliveira e Luis Henrique

O CORPO OBSOLETO

O CORPO OBSOLETO

Desde os primórdios sempre houve uma discussão sobre os limites e potencialidade do corpo humano, com o tempo, apesar de certos conceitos nesse pensamento terem mudado, a idéia de que o corpo humano é limitado continua a incomodar os seres humanos.
“É bem verdade que, ao longo da história, nas filosofias dualistas e mecanicistas, já relegamos ao segundo plano o corpo humano. O corpo é a prisão da alma em Platão; um relógio em Descartes, uma tábua rasa em Lock. Mas provavelmente em nenhuma época como na atual, filósofos, cientistas e artistas anunciam com tanta convicção e, em tão breve tempo,a obsolência do corpo humano. É o pós-humanismo. Corrente do pensamento que não apenas relega o corpo humano a um segundo plano, mas anuncia sua necessária substituição por máquinas inteligentes. Portanto, é esta a nossa questão: será o corpo humano obsoleto? Continuaremos humanos sem corpos humanos?” (GAYA,205,pdf.pg.2)

“Simplesmente o corpo criou um ambiente de informação e tecnologia com o qual não mais consegue lidar. Esse impulso para acumular de forma contínua mais e mais informação criou uma situação na qual a capacidade da córtex humana simplesmente não consegue absorver e processar de forma criativa toda essa informação. Foi necessário criar tecnologia para fazer aquilo que o corpo não mais consegue realizar. Ele criou uma tecnologia que supera em muito algumas capacidades dele mesmo. A única estratégia evolucionista que vejo e (...) incorporar a tecnologia ao corpo (...) tecnologia ligada simbioticamente e implantada no corpo cria uma nova síntese evolucionária, cria um híbrido humano. O orgânico e o sintético se unindo para criar um novo tipo de energia evolucionária” (STELARC, apud Monteiro, 2003).

A idéia de corpo humano limitado não é apenas de agora quando pretendemos utilizar a tecnologia no auxilio de suas incapacitações. Essa idéia vem de longa data, quando os deuses nas mitologias de varias sociedades, sendo eles seres superiores, são representados por seres híbridos, parte humanos parte animais, onde a parte animal pode representar alguma habilidade específica almejada pelos homens daquela época, demonstrando assim a expansão das capacidades corpóreas com o anexo de partes como asas, músculos de outros animais mais fortes ou até garras.

“Em 1906, Weissenborn sugeriu que a adoração animal resulta da curiosidade do homem. O homem primitivo observaria um animal com uma habilidade única e a inexplicabilidade de tal habilidade despertaria a curiosidade do homem” (WWW.WIKIPEDIA.ORG, apud Weissenborn, 1906).


Ainda na antiguidade filósofos diziam que o corpo humano era uma limitação não só dele mesmo, mas da alma que busca um mundo imaterial perfeito. Hoje, diferente do que os filósofos pensavam, o ser humano vê o próprio corpo como uma “casca” obsoleta que deve ser auxiliada por máquinas. Mas será que repor partes humanas ou até mesmo adicioná-las até que o corpo orgânico esteja extinto é mesmo o “renascimento” e “imortalidade” da humanidade ou não passa de um conforto irreal para pensarmos que conseguimos vencer até a própria morte?

“Se você for capaz de fazer uma máquina que contenha seu espírito, então máquina será você mesmo. Que o diabo carregue o corpo físico, não interessa. Uma máquina pode durar eternamente. Mesmo se ela pára, você pode ainda transferir-se para um disco e ser transportado até outra máquina. Todos gostaríamos de ser imortais.”(G.J. Sussman, apud Breton, In. Novaes, 2003, p.125).




Escrito por Maria Júilia e Guilherme Oliveira

INTRODUÇÃO

1 INTRODUÇÃO

Após uma pesquisa iconográfica e a escolha do subtema o grupo optou por pesquisar o artista australiano Stelarc, que tem como meio de expressão a ciência robótica,,e relacionar a ele, arte design e tecnologia.
Stelios Arcadiou conceitua suas obras a partir do pensamento do “corpo obsoleto”. Seguindo o raciocínio e pesquisando as obras do artista decidimos nos focar na “HEXAPOD”, pois nessa encontramos, como em alguns outros trabalhos, relações estéticas com alguns objetos da natureza, no caso a aranha.
O grupo, no primeiro, segundo e terceiro capítulo conceituará arte, design e tecnologia nessa respectiva ordem. Após isso falaremos um pouco sobre Stelarc, nosso subtema escolhido, no quarto capítulo apresentaremos em linhas gerais sua biografia e no quinto falaremos sobre o conceito de suas obras. No sexto capítulo aprofundaremos mais o conceito de Stelarc falando exclusivamente do corpo obsoleto na história da humanidade. Por fim, no sétimo capitulo apresentaremos em linhas gerais o antropozoomorfismo e o hibridismo.




Escrito por Maria Júlia, Thais Brasil e Luis Henrique

SUMARIO

SUMÁRIO



1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 04
2 CONCEITO DE ARTE........................................................................................................... 05
3 CONCEITO DE DESIGN....................................................................................................... 06
4 CONCEITO DE TÉCNOLOGIA........................................................................................... 07
5 RELAÇÃO ENTRE ARTE, DESIGN E TECNOLOGIA................................................... 08
6 BREVE BIOGRAFIA DE STELARC................................................................................... 11
7ANÁLISE DO CONCEITO DAS OBRAS DE STELARC....................................................... 12
8 O CORPO OBSOLETO .......................................................................................................... 14
9 ANTROPOZOOMORFISMO E HIBRIDISMO.................................................................... 17
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................. 21
11 CONCEITO DO PROJETO .................................................................................................. 22

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 23

domingo, 22 de março de 2009

sketch da mão modificada

Bom, aqui vai meu sketch também hehehe. Óbvio que os itens de "melhoria" do corpo humano podem nao ser os mesmos, a intenção desse primeiro sketch da mão é tentar visualizar uma armadura para os braços, como seria dividida para facilitar a movimentação e etc. Como estou desprovido de photoshop e qualquer outro programa de edição de imagens no local atual, a visualização nao é das melhores, mas da para ter uma ideia!

Primeira tentativa com as "armaduras"

Primeiro sketch para desenvolver a armadura da cabeça (que por sinal foi um desastre, mas enfim):

sábado, 21 de março de 2009

primeira arte conceitual do site

Seguem primeiras artes conceituais para o site:





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EDIT: as versões coloridas:

Arte conceitual pdp

Aqui estão algumas iamgens da primeira leva de arte conceitual das paginas do PDP:





terça-feira, 17 de março de 2009

PRÉ-PROJETO E PROJETO

Primeira postagem do blog, aleluia!
Nem todos os integrantes aceitaram o convite ainda então estaremos meio precarios...

Nosso grupo de Design Digital da universidade Anhembi Morumbi, MB3, optou por pesquisar o artista Stelarc no projeto interdiciplinar deste semestre.
Esse tem como conceito "o corpo obsoleto" e trabalha com técnologia avançada para expressa-lo.
Após uma pesquisa iconografica e geral sobre o artista o grupo fez o pré- projeto e o projeto.

PROJETO

1- Escolha do Subtema

Após ser feita uma pesquisa, foi escolhido como subtema o artista australiano Stelarc, psêudonimo de Stelios Arcadiou. Esse chamou nossa atenção por ter um conceito diferente, com obras concentradas no futurismo e na extensão das capacidades do corpo humano ampliando- as com próteses inteligentes.

2- Revisão da Literatura

- Livros:

- Conceito da arte moderna, NIKOS STANGOS, 1979
- Design, BERNHARD E. BÜRDEK, 2005
- O Simbolismo na Mitologia Gregs, PAUL DIEN, 1966
- Dicionário de Mitos Literários, PIERRE BRUNEL, 200
- O homem e Seus Signos, CARL G. JUNG, 1977
- Pdf. Zoomorfismo e Hibridismo Humano- Animal na ficção: Situações e significações, MARCELO FRANZ, 2008
- O Livro a Literatura e o Computador, SÉRGIO LUIZ PRADO BELLEI
- Derivas: Cartografia do Ciberespaço, LUCIA LEÃO
- Interlab Labirintos do Pensamento, LUCIA LEÃO

- Sites:

- http://www.digibodies.org/online/Stelarc.htm - http://www.stelarc.va.com.au/
- http://janelaweb.com/digitais/stelarc.html
-http://www.design.ufpr.br/Curso/O_que_e_o_Design_/o_que_e_o_design_.html
- http://webinsider.uol.com.br/index.php/2008/08/24/design-e-arte-e-por-que-se-importar-com-isso/
- http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx
- http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx
- http://www.gobiernoelectronico.org/?q=node/4652
- http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR80_0357.pdf
-http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/C%EAnica/Artigos/valmir_perez/a_arte_design_e_o_design_arte.pdf
- http://www.rizoma.net/interna.php?id=137&secao=mutacao

3- Problematizações

1- Por que Stelarc aprimora o corpo humano usando tecnologia?
R: Stelarc Acredita que o corpo humano é obsoleto e pode ser melhorado com o uso da tecnologia.


2- Qual a relação de arte, design e tecnologia com as obras de Stelarc?
R: Apesar de ser um artista muitas pessoas confundem Stelarc com um designer por suas obras envolverem a tecnologia e o aprimoramento do corpo humano.


3- Como Stelar acredita que as próteses robóticas podem ajudar na funcionalidade do corpo humano?
R: “Pode parecer poético quando eu falo do obsoletismo do corpo humano actual, mas a visão que eu tenho não é utopia. Se já se pode fertilizar fora do corpo humano e alimentar um feto fora do útero feminino, então - tecnicamente falando - podemos ter vida sem nascimento. E se até podemos substituir partes do corpo humano que funcionam mal e colocar lá componentes artificiais, então - mais uma vez, tecnicamente falando - não há necessidade de morte. Chegamos a uma situação em que a vida já não é mais condicionada pelo nascimento e pela morte. O corpo não necessita mais de ser 'reparado', pode simplesmente ter partes substituídas.” (Stelarc)

4- Qual a diferença entre arte e design ?
R: A Arte é muito mais pessoal que o design, é muito mais um meio de expressão do que um meio de comunicação como o design.

5- A natureza serve como referêcia para stelarc?
R: Sim, a natureza é usada como referencia em algumas obras por stelarc pois ele pocura usar as potencialidades dos animais para melhorias do corpo humano. Como em uma de suas obras aonde ele imita uma aranha, criando 6 patas roboticas em um corpo humano.


5- Delimitação do Assunto

*A natureza serve como referêcia para Stelarc?

R: Sim, a natureza é usada como referencia em algumas obras por stelarc pois ele pocura usar as potencialidades dos animais para melhorias do corpo humano.Como em uma de suas obras aonde ele imita uma aranha, criando 6 patas roboticas em um corpo humano.


6- Hipótese

A natureza serve como referência para Stelarc buscando usar as potencialidades dos animais para melhorias do corpo humano como por exemplo em uma de suas obras onde ele imita uma aranha, criando 6 patas robóticas em um corpo humano.

PROJETO DE PESQUISA

1- Tema Específico

O artista Stelarc (Stelios Arcadiou) e a relação de suas obras com a natureza, arte, design e tecnologia.

2- Objetivo Geral

Relacionar a arte, o design e a tecnologia entre si e com as obras de Stelarc. Tembém relacionar as obras de Stelarc com a natureza.

3- Objetivos Específicos:

- Apresentar em linhas gerais a biografia de Stelarc.
- Analisar o conceito das obras de Stelarc.
- Conceituar Arte.
- Conceituar Design.
- Conceituar tecnologia.
- Relacionar Design, arte e tecnologia.
- Apresentar em linhas gerais o zoomorfismo na mitologia.


4- Procedimentos ou Metodologia

Aquisição de dados em livros e sites.


Após isso o grupo se dividiu para iniciar a pesquisa teórica que será postada logo no blog.

Agradeço,
bj.